PARA NÃO FALAR DE TEATRO
Para Não Falar de Teatro é composto por seis esquetes, escritos em metateatro: O Palco; Um Homem, Uma Mulher, Para Não Falar do Garçom; Os Impostores; A Rubrica; O público; Ouvindo Risos.
O Palco, representado por dois atores, trata da relação do público com o espetáculo teatral. Os personagens abordam conflitos comuns de uma platéia. Eles representam o público que assiste a um espetáculo onde só há uma palco vazio, sem atores. Os personagens lembram a composição clássica de clowns, composta pelo Branco e Augusto, o personagem autoritário e o outro inocente.
Para três atores, em Um Homem, Uma Mulher, Para Não Falar do Garçom cada ator representa dois pápeis: um que corresponde ao personagem da trama conjugal e o outro que é o ator que representa o referido papel. Nesse tema de traição conjugal, o esquete descortina os bastidores dos ensaios teatrais.
Num clima melodramático, A Rubrica falará da depedência do ator em relação ao texto dramático. É representado por três atores, sendo um deles a própria Rubrica personificada, que lê as ações do demais personagens, antes destes executarem.
Os Impostores é uma trama policial, com intuito de abordar as máscaras do ator. São dois atores representando quatro personagens, onde compõem quatro partituras corporais que se revezam entre eles.
Num clima melodramático, A Rubrica falará da depedência do ator em relação ao texto dramático. É representado por três atores, sendo um deles a própria Rubrica personificada, que lê as ações do demais personagens, antes destes executarem.
O esquete "O Público", enfatiza o público, trazendo a história de duas patricinhas, que vão ao teatro assistir a uma peça; quando chegam lá descobrem que o espetáculo resume-se em - o público assite os atores e os atores assistem ao público. Em meio a essa confusão, elas tentam descobrir maneiras de sair dali discretamente. O esquete mostra muito bem a relação do público com o teatro.
Ouvindo Risos, conta a história de um cara que ouve risos o tempo todo desde que foi traido por sua mulher, por isso ele procupra uma psiquiatra como a sua última esperança para se livrar dos risos. O esquete traz o recuso do clack, onde os risos são feitos de forma mecânica, a cada falar do personagem.
Cada esquete contém histórias independentes uma das outras, mas todas estão ligadas pelo mesmo pretexto: o teatro e os variados elementos de sua linguagem em forma cômica.
Elenco:
Amidete Aguiar Texto, Direção e Sonoplastia:
Ligia Cidade Fernando Lira
Ciel Carvalho
Diego Brez Figurinos e Adereços:
Elaine Nascimento Amidete Aguiar e Yuri Yamamoto
Georgia Dielle
Henrique Bezerra Iluminação:
Sarah Jorge Ciel Carvalho
João Machado
Larissa Montenegro
Carolina Dias
Augusto Reis
Junior Martins
Beatriz Aderaldo
Carolina Dias
Augusto Reis
Junior Martins
Beatriz Aderaldo
SE...
Este é um esquete experimental do grupo em que buscamos o estudo da comicidade através do seu oposto: o trágico.
Utilizando-se dos signos do teatro, O esquete Se... tem um texto onde os personagens vão lembrando situações de suas vidas, pensando como seria esses acontecimentos se fossem diferentes, assim criam novas realidades, porém, realidade que se modifica a cada lembrança e desejo das personagens. A luz é o signo mais preciso, pois representa a lembrança de cada personagem, dando a idéia da imaginação deles.
Elenco: Texto, Direção e Sonoplastia:
Ciel Carvalho Fernando Lira
Elaine Nascimento
Henrique Bezerra Figurino:
Larissa Montenegro Amidete Aguiar
Iluminação:
Ciel Carvalho
QUAL É O FINAL?
Três escritores encontram-se em uma casa isolada à espera de seu proprietário, que logo chegará para ouvir a finalização de uma história diferente, encomendada por ele, a cada um desses escritores.
Nesta proposta, o Grupo Crise (Grupo de Pesquisa em Comicidade, Riso e Experimentos) aposta numa experimentação que foge exclusivamente da comédia. Cada um dos quatro atores, que compõem o elenco do espetáculo, apresentarão três diferentes personagens, procurando evidenciar um trabalho atorial de corpo e voz. Com relação à dramaturgia, utiliza-se de recursos épicos da narração, trafegando por três gêneros dramáticos: tragédia, drama e comédia.
Embora o processo de montagem esteja no seu princípio (vide o ensaio aberto), já aponta para uma concepção simples, sem desprezar a sofisticação, em que o cenário, iluminação e figurino obedecerão a uma flexível modificação, à medida que transcorre o enredo da peça.
Por fim, o espetáculo pretende, utilizando o pretexto da narração e dramatização de histórias, através de uma linguagem acessível, falar de ética e de moral, temas tão complexos e necessários em nossa contemporaneidade.(O ESPETÁCULO ENCONTRA-SE EM PROCESSO)
Texto e Direção: Fernando Lira
Elenco:
Augusto Reis
Diego Brez
Sarah Jorge
Carolina DIas
JOGANDO CONVERSA FORA
[EM PROCESSO EM CONSTRUÇÃO]
Elenco:
Amidete Aguiar Texto e Direção: Fernando Lira
Ligia Cidade
Diego Brez
Georgia Dielle
Sarah Jorge
Carolina Dias
Augusto Reis
Beatriz Aderaldo
Augusto Reis
Beatriz Aderaldo